¨- No passaporte, na minha nacionalidade, está escrito: Apátrida. O que quer dizer isto?
- Quer dizer que a senhora, daqui por diante, não tem pátria.¨
A História: Em Apátrida conhecemos a história de Irena, polonesa, jovem, bonita, com uma família grande e uma vida marcada por sofrimentos e tragédias - um amor fracassado por Jacob, seu amigo judeu, mas o poder de suas religiões distintas, foi maior que o poder dos sentimentos, e ele acaba se casando com uma outra mulher.Apesar de perder seu maior amor, Irena se casa e tem filhos, aprendendo a amar sua família.Porém, a maior desgraça de sua vida ainda estava por vir: o Holocausto. Sim, uma das maiores tragédias do mundo e Irena faz parte dela, de uma maneira devastadora, mas muito corajosa.
Minha Opinião: Pessoal, vocês sabem que em todas as minhas resenhas, eu primeiro conto a história do livro, de um ponto de vista muito pessoal e depois dou a minha opinião. Preferi me abster de uma sinopse maior porque fiquei com medo de começar a falar demais, e em um livro onde todos os fatos estão interligados, tudo pode ser um Spoiler.
Eu me senti em frangalhos ao terminar de ler o livro Apátrida. É como se a história penetrasse em nossa alma, se tornasse parte de nós.
Não é um livro fácil de se ler, apesar de ser contado de maneira muito suave. É um drama tocante, cheio de tragédias e momentos difícieis. E o que é mais angustiante, é que a protagonista é tão especial, que não queremos que ela sofra tanto, mas quando pensamos que ela vai ter um momento de paz, algo desanda e ela já está lá, sofrendo novamente. Suas lindas histórias de amor, tão trágicas, seus sentimentos tão aflorados e suas batalhas interiores e sua bravura, são invejáveis.
Além de uma linda história, a capa é deslumbrante. Toda em preto e branco, com o olho (que acredito ser de Irena), em um lindo tom de azul, com uma expressão triste de doer e o campo de concentração logo abaixo, traduziram exatamente a sensibilidade do livro.
Nota dez para nossa querida escritora nacional Ana Paula. Que venham mais trabalhos belíssimos como esse.
Quantas estrelas: ****
Tem uma trilha sonora? Escolhi Solitary Ground do Epica porque fala de uma pessoa que está procurando um lar, algum lugar onde possa ter paz. Acho que por mais que a letra não seja perfeita, combina com o livro e a busca de Irena por felicidade e tranquilidade.
"Em mim
Ainda há um lugar que
Me completa
Uma santidade que eu chamo de lar
Para onde eu corro
Quando o inverno chega
Se eu tentar, posso encontrar terra firme?"
Ainda há um lugar que
Me completa
Uma santidade que eu chamo de lar
Para onde eu corro
Quando o inverno chega
Se eu tentar, posso encontrar terra firme?"
4 comentários:
Bia, adorei a sua resenha *-* Esse livro tem sido ultra bem comentado por todo mundo =) E eu já estou doida para poder lê-lo!
Beijos
Bia *-*
Minina, quando sai esse seu livro? Estou super ansiosa, rsrsrs...
Amada, fiz um novo blog.
Agora é só de resenhas.
Aceita parceria?
http://bellosromances.blogspot.com/
Beijão.
Oi Bia!!!
Ainda não tinha me interessado por esse livro, mas depois de ler sua opinião EU QUEROOO. Parabéns foi tocante.
beijos
Querida Bia!
Gostei da resenha e adorei o tema da música!
Não se esqueça do meu exemplar AUTOGRAFADO do Jardim da Escuridão!
Um beijão, Ana
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